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Avaliação do Usuário

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Você, literalmente, já plantou bananeira? Uma das frutas mais consumidas no mundo: a banana é fonte de sódio, magnésio, fósforo e potássio - substância famosa por prevenir a ocorrência de cãibras. Também possui vitaminas A, C e do complexo B, além de combaterem inflamações intestinais e gastrites. De quebra, possuem um delicioso sabor! Benefícios esta fruta tem de sobra, com certeza. Mas... e como nascem as bananeiras afinal?

No estudo da botânica, classificamos as bananeiras como angiospermas: vegetais que, dentre outras características, possuem flores, frutos e sementes. Mas você já deve ter observado que as bananas consumidas por nós (cruzamento das espécies: Musa acuminata e Musa balbisiana) não possuem sementes. Não! aqueles pontinhos no centro da fruta são óvulos não fecundados, portanto não são sementes...

Sendo assim, consideramos a banana um fruto partenocárpico, ou seja, frutos que se desenvolvem sem a fecundação da semente. Como não produzem sementes, a propagação das bananeiras ocorre através de mudas.

Outra curiosidade é que a bananeira possui rizoma, o qual se trata de um caule subterrâneo. Portanto, tudo o que vemos acima do solo são somente folhas. Isso mesmo! Tudo aquilo são folhas... Tanto é que muitos dizem que a plantação de bananeiras “anda”, pois novos caules e raízes permanecem em crescimento abaixo do solo, fora do alcance de nossos olhos, até que “de repente” laçam um novo broto, em um novo local qualquer, gerando uma “nova bananeira”. Interessante não?

Eai? Depois dessa, as bananas não serão as mesmas...

 

Prof. Raphael Campagnaro, é professor de Ciências e Biologiano Colégio Liberdade. É Biólogo pelo Centro Universitário Fundação Santo André(CUFSA), possui Iniciação Científica em Educação Ambiental pela Fundação Parque Zoológico de São Paulo e Aprimoramento Técnico em Anatomia Anatomia Microscópica e do Desenvolvimento na Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia (FMVZ), da Universidade de São Paulo.  

 

*Algumas informações foram extraídas do portal digital da EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e do PORTAL G1, no dia 15 de ago. de 2020.

Doação de órgãos no Brasil: você sabia?

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O que é a doação de órgãos?

A doação de órgãos e tecidos é um ato nobre que pode salvar vidas. Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação.

Dentre os órgãos que podem ser doados, temos os rins, o fígado, o coração, o pâncreas e os pulmões. Já a doação de tecidos envolve o transplante de córnea, da pele, ossos, válvulas cardíacas, de cartilagem, da medula óssea e do sangue de cordão umbilical.

O Brasil possui um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos no mundo, mas mesmo assim as doações são insuficientes em relação às necessidades dos milhares de pacientes que aguardam por uma doação. De acordo com os dados do Sistema Único de Saúde (SUS), coletados em fevereiro de 2017, em mais da metade das operações (58%), pacientes receberam novos corações saudáveis. Os transplantes de rim estão em segundo lugar, correspondendo a 23% de todos os procedimentos.

Doações como as do rim, parte do fígado, da medula óssea e até parte do pulmão podem ser feitas em vida. Qualquer pessoa pode ser uma doadora de órgãos e nenhuma religião é contra a doação. Basta apenas ser maior de 18 anos, ter condições adequadas de saúde e ser avaliado por um médico para realização de exames.

 

Como doar órgãos e tecidos?

Para ser um doador em vida, você pode acessar o site da Aliança Brasileira pela doação de Órgãos e Tecidos (Adote), fazer seu cadastro e download do cartão de doador. Basta acessar o link: http://www.adote.org.br. Além do cadastro, é importante você falar para a sua família que deseja ser um doador de órgãos, para que após a sua morte, os familiares (até segundo grau de parentesco) possam autorizar, por escrito, a retirada dos órgãos.

Existe também a doação a partir de um doador falecido. São pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos. Depois de seis horas de atestada a falência cerebral, o potencial doador passa por um novo teste clínico para confirmar o diagnóstico. Em seguida, a família é questionada sobre o desejo de doar os órgãos. Mensagens por escrito deixadas pelo doador não são válidas para autorizar a doação. Por isso, apenas os familiares podem dar o aval da cirurgia, após a assinatura de um termo.

De um mesmo doador falecido, é possível retirar vários órgãos para o transplante. Em geral, as cirurgias mais recorrentes são as de coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Como resultado, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos de um mesmo doador. Os órgãos que duram menos tempo, uma vez fora do corpo, são retirados antes. Os profissionais envolvidos no processo trabalham em contagem regressiva para não ultrapassar o tempo-limite para a retirada dos órgãos e também para preservá-los durante o transporte. O Ministério da Saúde viabiliza o transporte aéreo dos tecidos e órgãos.

 

VOCÊ SABIA?

Órgãos como o coração e os pulmões são os que menos resistem fora do corpo humano: de quatro a seis horas. Já os ossos podem esperar até cinco anos antes de serem doados!

 

Após o transplante

Depois de transplantado, o paciente tem um pós-operatório semelhante ao de outras cirurgias. Mas o sucesso da operação depende de vários fatores, tais como as condições do órgão e o estado de saúde do paciente. No entanto, ele(a) terá de tomar remédios imunossupressores durante toda a vida para evitar uma possível rejeição do corpo ao novo órgão.

 

Problemáticas que a doação de órgãos enfrenta em nosso país

Apesar de extrema importância, a doação de órgãos no Brasil ainda enfrenta muitos desafios culturais: a falta de esclarecimento, o noticiário sensacionalista sobre tráfico de órgãos, a ausência de programas permanentes voltados para a conscientização da população e o incentivo à captação de órgãos contribuem para alimentar dúvidas e firmar mitos e preconceitos. Talvez, por essas razões, haja número insuficiente de doadores e grande perda de potenciais doadores, prolongando o sofrimento de pacientes que dependem da doação de órgãos, condenando-os a permanecer em uma interminável lista de espera.

Outra problemática é o consentimento familiar: de acordo com o Ministério da Saúde, metade das famílias entrevistadas não permite a retirada dos órgãos para doação. Quando não há uma boa compreensão do processo da doação de órgãos, os familiares dos possíveis doadores sentem-se apreensivos, em dúvida e indecisos no momento da ocorrência, por ser um assunto sobre o qual não têm muito esclarecimento. Por isso, é importante a realização de campanhas de conscientização e o potencial doador conversar com a família ainda em vida para deixar claro esse desejo.

E você? Já pensou no assunto? O acesso a informação é o melhor caminho para vencer os mitos e os preconceitos da doação de órgãos. Caso sinta-se à vontade e tenha aptidão para tal, seja um doador de órgãos! Salve vidas!

 

Referências

  • Hospital Israelita Albert Einstein: Doação de órgãos. Disponível em: <https://www.einstein.br/especialidades/transplantes/transplante-orgaos/doacaoorgaos>. Acesso em 24 set 2020. 
  • Ministério da Saúde: Doação de Órgãos: transplantes, lista de espera e como ser doador. Disponível em: <http://saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-orgaos>. Acesso em 24 set 2020.
  • MORAIS, Taise Ribeiro; MORAIS, Maricelma Ribeiro. Organ donation: you need to educate to advance. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 36, n. 95, p. 633-639, dez. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 11042012000400015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 24 set 2020.
  • Pfizer: Tire Suas Dúvidas Sobre a Doação de Órgãos. Disponível em: <https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/doacao-de-orgaos>. Acesso em 24 set 2020.

 

Artigo redigido pelo professor Raphael Campagnaro Baptista de Sousa, biólogo e professor no Colégio Liberdade Objetivo.

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Com acento ou sem? Junto ou separado? Entenda o porquê!

É verdade que a gramática do português não é das mais simples, um exemplo disso é a chamada “regra dos porquês”, que aliás é o tema deste artigo. Apesar das tantas variações possíveis, utilizar corretamente os “porquês” não é nenhuma missão impossível, e pode ficar ainda mais fácil se ao invés de nos apegarmos as nomenclaturas gramaticais e as funções sintáticas, pensarmos a partir daquilo que já sabemos construindo associações e compreendendo os usos de cada um deles.

 

 

 

 
 

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