Você, literalmente, já plantou bananeira? Uma das frutas mais consumidas no mundo: a banana é fonte de sódio, magnésio, fósforo e potássio - substância famosa por prevenir a ocorrência de cãibras. Também possui vitaminas A, C e do complexo B, além de combaterem inflamações intestinais e gastrites. De quebra, possuem um delicioso sabor! Benefícios esta fruta tem de sobra, com certeza. Mas... e como nascem as bananeiras afinal?
No estudo da botânica, classificamos as bananeiras como angiospermas: vegetais que, dentre outras características, possuem flores, frutos e sementes. Mas você já deve ter observado que as bananas consumidas por nós (cruzamento das espécies: Musa acuminata e Musa balbisiana) não possuem sementes. Não! aqueles pontinhos no centro da fruta são óvulos não fecundados, portanto não são sementes...
Sendo assim, consideramos a banana um fruto partenocárpico, ou seja, frutos que se desenvolvem sem a fecundação da semente. Como não produzem sementes, a propagação das bananeiras ocorre através de mudas.
Outra curiosidade é que a bananeira possui rizoma, o qual se trata de um caule subterrâneo. Portanto, tudo o que vemos acima do solo são somente folhas. Isso mesmo! Tudo aquilo são folhas... Tanto é que muitos dizem que a plantação de bananeiras “anda”, pois novos caules e raízes permanecem em crescimento abaixo do solo, fora do alcance de nossos olhos, até que “de repente” laçam um novo broto, em um novo local qualquer, gerando uma “nova bananeira”. Interessante não?
Eai? Depois dessa, as bananas não serão as mesmas...
Prof. Raphael Campagnaro, é professor de Ciências e Biologiano Colégio Liberdade. É Biólogo pelo Centro Universitário Fundação Santo André(CUFSA), possui Iniciação Científica em Educação Ambiental pela Fundação Parque Zoológico de São Paulo e Aprimoramento Técnico em Anatomia Anatomia Microscópica e do Desenvolvimento na Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia (FMVZ), da Universidade de São Paulo.
*Algumas informações foram extraídas do portal digital da EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e do PORTAL G1, no dia 15 de ago. de 2020.