Fomos o último país a abolir a escravidão, somos o país que tem mais negros fora dos países da África e somos um dos países mais racista que existe.
Não! Não é dia da Consciência Humana, é dia sim de falar sobre a negritude, seu papel na sociedade e formação do nosso país.
A negritude está presente nos nossos pratos, na nossa língua, na nossa cultura, grande parte de nossa população é oriunda dos povos negros que vieram forçados como escravos para servirem aos coronéis e com isso construíram nosso país, mas não foram reconhecidos como pertencentes as nossas terras quando por imposição estrangeira foram libertados, pois, nem mesmo abrigos tiveram.
Hoje prestamos uma singela homenagem a todas personalidades negras que contribuíram e contribuem para uma sociedade igualitária, trazendo o negro como protagonista de sua própria história, respeitando e apoiando suas lutas!
O negro ainda passa por constrangimentos impostos por uma sociedade racista e elitista, “alise esse cabelo” eles dizem como se ter orgulho de suas madeixas fosse quase que um pecado.
“Ah, mas você nem é tão negro, você é claro!” como ser negro fosse ofensa, colocasse o individuo como menor.
“Não sou racista, até deixo negros entrarem em minha casa!”, é uma clássica que é usada para tentar disfarçar o racismo impregnado por todas as suas entranhas.
“Eu não enxergo cores, enxergo seres humanos!”, é não enxergar os privilégios que existem para certa coloração na nossa sociedade.
“Eu sofria racismo, era chamado de branquelo!”, é só pensar onde você deixou de entrar ou foi desrespeitado por ser branco.
“Hoje em dia tudo é racismo!”, O racismo sempre existiu, a diferença é que hoje em dia negros estão se posicionando contra qualquer atitude antes entendida como senso de humor.
Nós do Colégio Liberdade, buscamos levar nossos alunos a uma reflexão e consciência social, pois, acreditamos que o mundo pode se tornar um lugar melhor através dos nossos alunos.
Professora Marcela Liz- Geografia.